Depoimentos

Pensar no Henri Wallon sempre me traz uma série de memórias. Estudei nesse colégio dos 9 aos 14 anos, em que fui criança e praticamente adolescente. Foram momentos que a gente não esquece com facilidade.

Lembro muito bem da primeira vez que coloquei meus pés nessa escola durante a vivência, em uma quinta feira fria e nublada. Naquele dia era Halloween e aconteceram várias atividades. Logo que cheguei na sala de aula, me recordo dos olhares de estranheza para mim das crianças, que no ano seguinte se tornaram meus colegas. Fiquei admirada com a arquitetura da escola, com cores alegres e espaços de convivência que faziam qualquer pessoa se sentir feliz. As crianças que me acompanharam na vivência, foram atenciosas e extremamente simpáticas comigo e aquilo foi essencial para eu ter vontade de trocar de escola e ingressar no Henri Wallon.

Quando me matriculei no colégio e fui estudar lá em 2011, achei que seria fácil fazer amizades depois de todo o ambiente amistoso que convivi no ano anterior. Porém foi o contrário. Tive uma enorme dificuldade para me enturmar com meus colegas. Entretanto foi também no quinto ano do fundamental que me apaixonei pela leitura e pela poesia. Toda semana a professora Rosana pedia para pegar emprestado um livro na biblioteca ou escrever poemas de qualquer tipo.

Do sexto ao nono ano, as coisas mudaram. Tinham novas pessoas e professores diferentes, que, na maioria, eu lembro com muito carinho. Foi nesse momento que conheci uma das minhas melhores amigas. Esses anos no Henri Wallon, fizeram com que eu me interessasse mais do que antes por história e geografia, assim como fiz viagens e excursões marcantes, desde acampamentos e o fim de semana no PETAR, até a viagem de formatura.

Eu sinto que evolui muito, graças ao Henri Wallon. No ensino médio eu teria tido bem mais problemas para socializar e lidar com uma nota ruim se não fosse por esse colégio. Se não tivesse aprendido a gostar de ler, talvez eu nem teria escolhido jornalismo como opção no vestibular e não estaria gostando tanto desse curso atualmente. Foi também graças a essa escola que eu aprendi conceitos de informática, como ferramentas do Photoshop e regras ABNT, que utilizo hoje para fazer alguns trabalhos acadêmicos.

Só tenho a agradecer a esse colégio por tudo. Apesar de todos os problemas que enfrentei, sempre lembro mais das coisas boas e eu não seria a pessoa que sou hoje se não fossem por esses anos que estudei no Henri Wallon.

Heloisa Tiemi Shibuya

Me formei do Henri Wallon em 2013, tendo estudado lá por todo o Ensino Fundamental I e II, completei meu Ensino Médio no Colégio Etapa e hoje sou estudante de Psicologia do último ano na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Tenho dois irmãos mais novos que me acompanharam nos estudos no Henri Wallon e com os quais compartilho muitas recordações daquela época. O mais novo, Thárik, também seguiu seus estudos no Colégio Etapa e no Mackenzie para faculdade, sendo que atualmente está cursando Engenharia Civil. Já o outro, Thamer, estudou na ETEC Getúlio Vargas, fazendo o curso técnico em eletrônica, e hoje faz Engenharia de Telecomunicações no Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL).

Essa semana, ao conversar mais com eles sobre nossos tempos no colégio, surgiram muitas histórias das quais sentíamos falta e, pensando em tudo o que já havíamos vivido, me impressionei com a realização do impacto que tudo aquilo teve para nossas vidas, da forma mais positiva possível. Fui tomada por tanta saudade daquele lugar tão especial para nós, que decidi escrever um pouco a respeito.

Lembramos claramente de todas as amizades, muitas das quais mantemos até hoje; do relacionamento bom e próximo que tínhamos com todos ali, do suporte e atenção que recebíamos não somente dos professores, mas também das diretoras, coordenadoras e todos os outros funcionários. Além disso, não poderia deixar de citar a importância da oportunidade de nos expressar proporcionada pelas atividades como os shows de talentos, poetas e poesias, as rodas literárias e entre muitas outras que, ao mesmo tempo em que contribuíam para um relacionamento mais próximo com todos os alunos e funcionários envolvidos, nos auxiliaram muito em nossa construção pessoal e profissional. Os Fóruns de Iniciação Científica e as Fecriartes também foram uma ótima base para que aprendêssemos a buscar novas informações e nos organizar em grupos, além de já terem servido como introdução ao conceito de pesquisa acadêmica, e me surpreendo com o fato de que ainda hoje me lembro de cada apresentação que fiz, além de algumas outras dos meus colegas, e da diversão que foi construir todo o conteúdo.

Posso dizer com certeza que estudar no Henri Wallon foi uma experiência incrível que me acrescentou em diversos sentidos, sendo esse um aspecto comum de concordância clara aqui em casa. Tanto eu quanto meus irmãos nos lembramos de tudo com muito carinho e seguimos levando adiante todo o aprendizado que ali adquirimos. A dinâmica e naturalidade das atividades, a proximidade e o incentivo aos alunos, todas essas eram coisas que me encantavam já naquela época e me encantam ainda mais hoje, que consigo distinguir melhor todos os benefícios que nos trouxeram.

Thaisa Reis Leme

Há exatos 365 dias, estávamos aqui no Colégio HWR para receber a notícia que nossa filha Bia, poderia voltar a frequentá-lo.
Ficamos muito agradecidos pela imensa oportunidade que nos deram para que a Bia encerrasse esse ciclo escolar tão importante, da melhor maneira possível ,e no lugar onde ela chama de seu.

Não foi fácil chegar até aqui mas, como sempre, fomos recebidos de braços abertos e fizemos dessa oportunidade a melhor parceria entre pais e escola.

Bia entrou em agosto de 2007, nunca esquecerá da primeira professora, a Clélia, sempre muito alegre e divertida, adorava as aulas de teatro ( Paulo Gaeta), da Paty, das Artes do Eros, das aulas de música da Ana Elisa Mona, dos lanchinhos, da esfiha maravilhosa, dos almoços, das saídas culturais, aqui, sempre lhe estenderam a mão, aqui, muitas vezes lhe disseram NÃO e, por tudo isso e mais, chegamos nesse resultado positivo, formando-se com muita evolução e dedicação nesse ano tão difícil e inesquecível para todos.

Como a Bia sairá daqui depois de tantos anos nesta escola? Uma pessoa extremamente humanista, perseverante, batalhadora, esforçada, sincera, alegre e feliz com mais conhecimento de valores e relações sociais.

O que a Bia levará desta escola? Amigos que a escola lhe deu, experiências compartilhadas, ensinamentos que a escola nutriu, amor no coração, saudade e muitos agradecimentos por tudo que viveu e aprendeu.

Deixará aqui um pouco de si, levando para sempre um pouco de todos daqui, fazendo-a alcançar seu destino projetado e seus sonhos realizados!
Compartilhamos com vocês, momentos únicos com a certeza de uma recordação feliz para todos nós.

Mãe: Rosana Moraes
Pai: Fernando
Aluna: Beatriz Moraes – Bia Moraes

Bia Moraes

Minha nossa, como foi difícil escrever esse texto! Como foi difícil colocar, em algumas breves palavras, tudo que vivemos e sentimentos em todos esses anos aqui no Henri Wallon. Na realidade, não sei nem como estou conseguindo falar aqui sem desabar, porque por tudo que já cresci neste lugar, eu poderia ficar aqui, falando a noite inteirinha. Foi nesta escola em que eu aprendi a ler, a escrever e a subtrair (algo que até hoje não é meu forte). Foi aqui em que eu aprendi o que é realmente uma olimpíada, principalmente, o que é uma abertura de Olimpíada. Foi neste pátio que perdi muitas das minhas vergonhas, imitando o Tim Maia ou defendendo minha primeira tese. Foi logo no primeiro ano do ensino fundamental que eu saí correndo do palco, e foi nesta escola que eu aprendi a ter o “dom da fala”. Foi aqui em que recebi conselhos muito importantes e onde eu recebi ajudas, que eu não tenho como agradecer. Foi aqui que eu aprendi o que é um bom docinho e o que é me alimentar bem. Foi nesta escola que mais trocaram meu nome e foi nesta escola que me tornei quem eu sou hoje em dia.

Foi nesta escola que ganhei o gosto por escrever e descobri o que é copiar enunciado, e acreditem, os da gramática eram os piores; aprendi o que é lista de exercício, telepatia e o que são as rugas de preocupação, aprendi a “era Vargas”, aprendi a debater política e que você pode encontrar o seu irmão gêmeo na faculdade, mas não posso entrar em detalhes, porque não estamos no cursinho; foi aqui que eu me perdi tanto em ciências que acabei entendendo, e onde tive as aulas de sexualidade com o vocabulário de bar mais intelectual possível; foi onde eu aprendi a desenhar todos os continentes com folha almaço e ouvi as histórias mais surreais e piadas mais sem graça possíveis; foi onde eu aprendi a sacar, defender um belo gol, mas nunca entendi o se era “olá” ou “bola”; foi onde eu entendi o que era cubismo e nunca consegui colocar em prática; e foi aqui que eu aprendi a levar o inglês de uma forma leve e aprendi a ter gosto pela língua e onde também aprendi o que é cookie jar ( pote de biscoito ) e onde eu descobri que espanhol era muito mais fácil do que eu sempre imaginei e também gravei todas as formas de consumo responsável. Foi nessa escola onde eu ganhei 90% dos meus conhecimentos (porque os outros 10% foram da minha mãe) e ganhei tantos conselhos e ajuda que me construíram e que vou levar para a vida toda. E foi com esta sala que eu aprendi o que é: rir e o que é gargalhar; aprendi como jogar futvôlei e futebas; entendi o que é várzea; descobri todas as formas de zoar qualquer coisa, possível; como gritar e como se silenciar (porque a Thais está no corredor), como cantar e como adorar (músicas muito fora do normal), a dançar e a jogar (principalmente amongus); a desenhar e a imitar (corações e animais principalmente). E foi com eles que eu aprendi o que é uma verdadeira discussão, um abraço apertado, um sorriso contagiante, e o verdadeiro significado de união.

Durante esses treze anos que passei no Henri Wallon só tenho motivos para me encher de gratidão. Cresci nesse lugar, que hoje é minha segunda casa (e sempre será), e só tenho motivos para agradecer a todos que passaram pela minha história, não muito longa, mas feita com muito carinho, drama e amor. Meu muito obrigada a todo o corpo E foi com esta sala que eu aprendi o que é: rir e o que é gargalhar; aprendi como jogar futvôlei e futebas; entendi o que é várzea; descobri todas as formas de zoar qualquer coisa, possível; como gritar e como se silenciar (porque a Thais está no corredor), como cantar e como adorar (musicas muito fora do normal), a dançar e a jogar (principalmente amongus); a desenhar e a imitar (corações e animais principalmente). E foi com eles que eu aprendi o que é uma verdadeira discussão, um abraço apertado, um sorriso contagiante, e o verdadeiro significado de união. Durante esses treze anos que passei no Henri Wallon só tenho motivos para me encher de gratidão. Cresci nesse lugar, que hoje é minha segunda casa (e sempre será), e só tenho motivos para agradecer a todos que passaram pela minha história, não muito longa, mas feita com muito carinho, drama e amor. Meu muito obrigada a todo o corpo docente, que sempre com um sorriso no rosto e um bom dia, fez meus anos melhores, me acrescentando coisas novas a cada dia. E eu só tenho motivos para agradecer a todos os meus amigos que passaram pela minha trajetória me trazendo os conselhos mais loucos, me abraçando forte sempre que eu precisava e tirando meus sorrisos sinceros. Eu só tenho que agradecer a todos vocês por me mostrarem o verdadeiro significado do sentimento amar e da palavra família.

Muito Obrigada!

Maria Clara Auriane
Discurso da aluna que colou grau em 2019

Primeiramente, boa noite a todos que puderam vir nos homenagear e, principalmente, nos apoiar. Sem vocês não estaríamos comemorando hoje mais uma etapa finalizada de nossas vidas, de várias que ainda virão. Vocês nos ajudaram a assim como vocês, vencer obstáculos e lutar pelo o que acreditamos. Por vocês terem confiado em nós e nos guiado pelo caminho certo, só podemos agradecer. Hoje somos nós que estamos nos formando, mas o mérito e o esforço foram  de todos aqui presentes.

Como muitos aqui, estou desde pequena no Henri Wallon. Foi aqui que aprendi a ler, a escrever, a fazer contas de matemática e até um pouquinho de física, vai!  Passei a maior parte da minha vida vindo pra esta escola. Graças a ela nós aprendemos a conviver em sociedade, a nos relacionar com os outros e aprendemos também muito sobre responsabilidade.

Passei por altos e baixos, assim como todos que estão se formando hoje. Falo por mim mas creio que estou falando por muitos de nós quando digo que tiveram momentos em que chorei, fiquei feliz, achei que ficaria de recuperação, não conseguia parar de rir e outros que tive que saber ficar quieta e ouvir. Todos esses momentos independente de quais, foram muito intensos. Essa intensidade é boa pois é ela quem potencializa nossas experiências durante a vida.

Um exemplo de como o HWR ajudou no meu crescimento pessoal, é que eu não conseguia falar em público, minha voz simplesmente não saía. Teve uma vez que cheguei a chorar e até me recusei a falar. E hoje, até para minha própria surpresa estou aqui, falando na nossa colação de grau na frente de todos os pais e coordenadores. Mas vou admitir que estou tremendo um pouco.rs

Convivemos juntos por tanto tempo, que acabamos nos tornando nossa própria zona de conforto. Agora estamos crescendo e chegou a hora de conhecer novas pessoas, lugares e viver outras experiências. Confesso que estou  um pouco ‘’apreensiva’’ mas, ao mesmo tempo, curiosa para saber o que o futuro tem preparado para nós. Espero que independentemente de onde a vida nos leve, que sempre possamos contar uns com os outros, afinal, desejo que vocês não sejam só meus amigos de infância, mas sejam meus amigos para vida toda.

‘’Apesar dos pesares’’, só nós sabemos tudo que passamos, nossos melhores e piores momentos, das nossas preocupações etc.. Eu me orgulho em falar que fui parte dessa sala.

Nós que nos unimos quando precisávamos, sempre nos apoiando, zoando de manhã mesmo num dia ruim, fazendo piadas, enfim, estando lá uns pelos outros. Cada um de nós foi importante para construir nossa história, tanto como uma sala quanto na vida pessoal.

(Virando-se de novo para pais)

Novamente, obrigada aos meus pais e a todos os outros presentes por terem nos colocado aqui no HWR e por nos permitir presenciar toda essa história que certamente lembraremos para sempre.

E por fim, professores, obrigada pela paciência e dedicação. Apesar dos momentos difíceis em nos “aturar”, saibam que somos muito gratos, de coração por tudo que vocês fizeram e podem ter certeza de que vamos  nos lembrar com carinho de vocês que ensinaram tudo que sabemos hoje.

Muito Obrigada!

Debora Machado
Aluna que colou grau em 2019

Hoje uma noite muito especial para todos nós! Henri Wallon, por estar formando mais uma turma e tenho certeza de que se sentem orgulhosos; Nós, pais, orgulhosos dos nossos filhos por estarem terminando o ensino fundamental numa escola que só propiciou valores na vida deles e que levarão para a vida toda; E, nossos formandos, felizes por concluírem esta etapa, que acredito ser uma das mais valiosas na formação de vocês.

Há 14 anos eu comecei a pensar em colocar a minha japinha na escola, (com um ano e meio) mesmo contrariando a minha pediatra, pois ela queria que ela fosse só depois dos 3 a 4 anos. Eu, leonina e teimosa não a escutei, pois queria que minha filha tivesse contato com outras crianças, uma vez que é filha única, japa, tímida e introspectiva…kkkk

Aí, aquela famosa pergunta de mãe de primeira viagem…”que escola seria melhor para minha filha”? O que devo procurar? A estrutura? A proposta pedagógica? O atendimento? …são várias as perguntas e cobranças que nos fazemos sempre (até hoje). Comecei a peregrinação e nada. Até que um dia encontrei uma amiga que não via há muito tempo, Adriana Saade. E ela me apresentou a Recrearte e só elogios à escola.

Imediatamente liguei e já marquei no mesmo dia (ansiosa) e lá fomos visitar a escola. Fomos recebidas carinhosamente pela Maria Lucia que nos apresentou a estrutura, a proposta de ensino e a cada cantinho visitado, meu coração falava mais alto e minha cabecinha já falava “é aqui, é essa a escola”.

Bom,  foram muitas as emoções durante estes quase 14anos, mas quero citar apenas 3 emoções que fizeram confirmar que havia feito a escolha certa para minha filha iniciar seus estudos.

1ª. A primeira leitura.

Chegando em casa às 23hs (eles escolhem sempre o momento em que estamos mais cansadas para dividir algo…kkkk). Meia sonolenta e já me preparando para dormir, eis que começo a ouvir uma japinha pequenininha lendo um livrinho e toda empolgada. O que me chamou a atenção não era o fato dela estar lendo e sim interpretando a história e se envolvendo com os personagens. UAU! Ela estava lendo da maneira correta (Thais).

2ª. A última Fecriarte.

Todos nossos filhos estavam ansiosos para nos apresentar a pesquisa que tinham feito sobre fotografia (confesso que fui sem grandes expectativas até por causa do tema, que achei que não seria interessante), mas cheguei cedo e comecei a perceber a evolução de cada um naquele dia.

Foi mágica aquela apresentação. Todos vocês, sem exceção, deram um show de conteúdo e apresentação. E eu fiquei tão empolgada quanto vocês que filmei alguns falando e admirei cada fala, cada brilho no olhar. Depois, passada a emoção,  assisti novamente e aí, sim,prestei atenção e confesso que aprendi muito com vocês e a partir daquela apresentação passei a respeitar e a gostar do assunto fotografia (parabéns).

E vendo a minha filha apresentar a sua parte, percebi que aquela japinha tímida e introspectiva não existia mais e agora surgia uma jovem falante, interessada e envolvida.

UAU!

3ª.. Ultimo dia no Henri Wallon

Todos saindo da escola se abraçando, com os olhinhos vermelhos e lá longe vejo minha japinha aos brandos (italiana). Me vendo, veio correndo e chorando me abraçou apertado e disse baixinho: –  “mãe, não sabia que seria tão dolorido me despedir da escola”. Neste momento tive a certeza absoluta que escolhi a escola ideal para esse primeiro período de aprendizado para minha filha. E disse: – “filha fico feliz que esse seja o teu sentimento, porque mostra que Recrearte e Henri Wallon fazem parte do teu coração e você só tem emoções positivas destes quase 14 anos.

Ela sai do Henri Wallon e acredito que todos os formandos preparados para iniciar a segunda fase escolar, estão mais fortes e mais seguros. Muitos serão amigos para toda vida, eu de quebra ganhei duas filhas e também amigas que hoje são minha segunda família. Então, só emoções lindas desta escola.

E, por fim, quero parabenizar as diretoras/sócias Lourdes e Rosaly por acreditarem que é possível criar duas marcas que fazem a diferença na vida dos seus alunos (BRASIL).

São 40 anos de muita inspiração e só grandes emoções e que venham mais 40 anos!

Fica aqui minha gratidão por todos que participaram da vida da minha japinha italiana. E lamento informar, o lado italiano vai querer voltar para visitá-los, ou seja:  não estarão livres desta turminha.

Formandos, desejo a cada um de vocês muito amor, nosso Brasil está precisando de muito  amor. Vocês serão o futuro deste país, e o que nós pais podemos deixar de mais valioso na vida de cada um é o conhecimento. Único bem que ninguém tira de nós. Aprender sempre e fazer a diferença!

Muito Obrigada!

Marcia Auriani
Mãe da aluna Maria Clara Auriani, que colou grau em dezembro de 2019

Eu não fui daquelas mães que choram na porta da escola ao entregar o filho pequeno pela primeira vez. eu entregava meus 3 filhos gêmeos de 1 ano e 2 meses na porta da Recrearte e saía correndo. Só quem tem trigêmeos me entenderá. Estava certa de que eles estavam no lugar certo e eu podia finalmente passar algumas horas desconectada dos eternos afazeres de mãe em paz. Em nome desta paz fiz uma pesquisa exaustiva de escolas na minha região e conheci muitas. A Recrearte, naquele tempo, era assim que eu a chamava, ganhou meu coração por conta de um aspecto que me manteria ligada a esta instituição por 12 anos: a proximidade. Não apenas a proximidade geográfica, mas aquela sensação de que as pessoas a quem entregava meus filhos todas as manhãs estavam sempre ao alcance, estavam ali de fato, eram generosa presença. Não vou citar nomes aqui porque não quero correr o risco de esquecer um só dos que estenderam as mãos para as 3 minúsculas criaturas que recentemente haviam aprendido a andar. E fizeram cada um deles se sentir em segurança para seguir crescendo. Demorou pouco para que eles também corressem pra dentro da escola sem olhar pra trás. Um acordo que fiz para amenizar as mensalidades me levou a trabalhar para o colégio durante todos estes anos e me privilegiou com a oportunidade de viver os bastidores da instituição. Entrevistei praticamente todos os professores e funcionários, além de vários ex-alunos e pais e contei suas histórias no blog da escola.

Em todos os depoimentos que ouvi estava lá o sentimento de confiança e gratidão na relação com o colégio e isto fortaleceu a certeza de que meus filhos ficariam ali até o 9º ano. Mas não eram só as crianças que se transformavam com o tempo. Vi a escola Recrearte e o colégio Henri Aallon tornarem-se o colégio HWR, as turmas da manhã e da tarde se fundirem numa só, gente querida ir embora para outras escolas, outras cidades e gente querida chegar. O poder da proximidade contaminou também as relações entre os pais dos alunos com quem eu e minha família compartilhamos muito mais do que assuntos escolares: passeamos, viajamos, comemos, bebemos, estudamos, trabalhamos e sobretudo rimos muito juntos. Com certeza, tanto filhos quanto pais vão levar dessa experiência amizades para toda a vida. e vivemos conflitos, porque relações verdadeiras que fazem a gente amadurecer não existem sem eles. Mas quando as divergências vieram, sempre houve espaço para que elas fossem tratadas olhos nos olhos, com verdade e o acolhimento possível. Mais uma vez a proximidade determinou o caminho e mesmo quando a discordância prevaleceu, a maturidade e o respeito nos salvaram. Nestes 12 anos descobri que ter trigêmeos é muito pouco, pois ganhei outros filhos emprestados de quem espero realmente não me separar no ano que vem. Conheço todos, uns mais e outros menos, e tive o prazer de ser parte da história desta turma e observá-los bastante. Vi criancinhas fofas virarem pré- adolescentes esquisitos e despontarem como jovens cheios de personalidade e luz. Hoje, neste fechamento de ciclo, olho para eles e penso que são a única esperança para este mundo. E então a brasa um pouco apagada da minha própria esperança se reanima. Porque pude observá-los bastante e eles são muito melhores do que nós. Estamos entregando pra eles um mundo cheio de pelejas, mas estamos entregando para o mundo criaturas admiráveis, sensíveis e surpreendentes. Que venha o próximo ciclo. Que o universo fique ainda maior. E que a proximidade que criou esta história tão linda nunca se perca de nós. Obrigada.

Nanna de Castro
Mãe dos trigêmeos: Celina, Isadora e Yago, que colaram grau em 2019.

“Entrei na Recrearte (HWR) muito pequeno, e de 1991 a 2003 a Recrearte foi meu “alicerce”. Passei por todas as unidades e guardo um pedacinho de cada uma delas comigo. Me lembro de cada professor e funcionário e tenho muitos deles como grandes amigos até hoje. Sou imensamente grato por todos os ensinamentos e por toda a vivência ao longo desses anos. Sinto como se o HWR fosse uma grande família, que realmente se importa com cada aluno, e que está muito além da superfície do que conhecemos por ensino. Uma escola que trabalha o emocional e incentiva o debate, que forma e transforma os alunos em pessoas de caráter, pensadores, e não somente acumuladores de informação.

Do HWR eu fui para um colégio público, e confesso que essa transição não foi nada fácil, entrei em uma realidade totalmente diferente do que estava habituado. Além do ensino ser muito inferior, as aulas eram muito “superficiais”. A sala se dividia em pequenos grupos que pouco interagiam com os demais, os professores não demonstravam muito interesse em ensinar, os alunos em aprender. Não havia debates, o teatro, as dinâmicas, cada aula era um grande monólogo de informações que talvez nunca sejam usadas.

Obrigado mais uma vez por tudo, e é uma felicidade sem tamanho que minha filha também faça parte dessa grande família! ”.

Cláudio Tadeu Amorelli Júnior

“Meu nome é Guilherme Mantovani e iniciei minha história na Recrearte, hoje HWR, em 2001. Na época, entrei no segundo ano do Ensino Fundamental e pude acompanhar todo o desenvolvimento e crescimento da escola, até se tornar o Colégio Henri Wallon, onde fiquei até 2007!

Tenho certeza de que todos os professores (as), além da Thais, Lourdes e Rosaly, contribuíram de alguma forma para o meu desenvolvimento pessoal, e claramente carrego valores como cidadania, ética e respeito comigo até hoje. Lá nos sentíamos acolhidos e sabíamos que não éramos somente mais um. Como não lembrar de todas as Fecriartes, Agita Galerinhas, Festas Juninas e outras atividades?!

Enfim, somente agradeço a cada colaborador, professor e gestor dessa escola que levo com tanto carinho. Espero, um dia, poder ver meus filhos vestindo esse uniforme.
Atualmente sou formado em Relações Internacionais pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP) e curso Pós-Graduação em Gestão de Negócios pela também ESPM.”

Guilherme Mantovani

“Entrei no HWR em 2002 quando ainda era chamado apenas Recrearte. Lembro-me de ter participado da mudança de nome, que foi mais que uma mudança de nome, foi a consolidação cultural do colégio em um modelo preocupado com a formação tanto acadêmica quanto psicossocial do aluno.

O meu sonho, na época, era estudar na escola técnica Cefet-SP que era pública e estava entre as 10 melhores do estado. Para cursar, era necessário prestar um vestibular e o HWR preparou aulas extras para ajudar os alunos que queriam entrar. No fim, eu e mais 4 alunos acabamos passando.

Minha adaptação foi tranquila tanto no aspecto de integração com outros alunos quanto na parte acadêmica. Fiz grandes amigos, que trago comigo até hoje, e me preparou para entrar em administração de empresas na faculdade que desejava tanto, a USP.

Guardo, com carinho, a fase no HWR. Tenho grandes amigos que levarei para a vida e muitas lembranças boas da sala de aula e dos professores muito especiais.”

Filipe Campos

Eu e meu irmão chegamos dos Estados Unidos em 1999, falando bem pouco português e com pouca familiaridade com o Brasil. Não consigo me lembrar de nenhum professor, funcionário ou aluno que não tenha nos acolhido bem e nos feito sentir em casa! A proposta pedagógica construtivista me incentivou a ter pensamento crítico sobre o mundo ao mesmo tempo que me preparou para os “vestibulinhos”. Na passagem para o colegial, fui estudar no Colégio Agostiniano Mendel. Não tenho dúvidas que essa base foi muito importante para que eu tenha chegado até aqui, hoje dentista formada pela Universidade de São Paulo. Tenho contato com os meus amigos de turma até hoje e nos vemos com frequência, sempre nos divertimos lembrando das Festas Juninas, das Fecriartes, até mesmo de algumas broncas e, principalmente, quando falamos do Agita Galera, que foi uma gincana entre as salas que nos marcou muito! Olhando para trás, só tenho a agradecer pelos professores, funcionários e alunos que fizeram parte da minha formação! Obrigada!

Roberta Bueno

“Falar da Recrearte para mim é como falar da minha segunda casa e segunda família!

Entrei no berçário em 1987, com menos de um ano de idade, ou seja, lá falei minhas primeiras palavras e dei meus primeiros passos. Foi na Recrearte que tive minha base de aprendizagem e lembro com carinho de cada professor que passou por minha vida!

Fiquei na Recrearte até o 4º ano do ensino fundamental, quando mudei para o Colégio Madre Cabrini e confesso que sair de uma escola onde eu era a Adriana e começar em outra onde eu era apenas “mais uma criança” foi muito difícil na parte emocional. Eu sentia muita falta do acolhimento e carinho que a Recrearte me dava.

Superado isso, fiquei no Madre Cabrini até o 3º ano do ensino médio e fiz faculdade de Jornalismo na FMU e especialização na área de meio ambiente também na FMU e comunicação intercultural na Aalto University (Finlândia).

Há quase cinco anos moro na Finlândia (sim, a terra do Papai Noel) com meu marido e aqui desevolvo alguns projetos pessoais. A Recrearte me deu grandes amizades que tenho até hoje e faz parte de quem sou! Obrigada! 🙂

Adriana Galbiatti Minhoto

Marina Palermo Bolsoni, estudei no Henri Wallon desde 1 ano e me formei no 9º ano em 2010. Fiz o ensino médio no Colégio Fecap (2011-2013).

Eu sempre digo que o Henri Wallon foi muito mais do que uma escola de disciplinas, mas sim uma escola que nos educa para a vida. Lá construi minhas bases e fortifiquei meus princípios. Meus melhores amigos até hoje são os da escola, criamos raizes muito fortes e bases concretas. Quando deixei a escola onde cresci e fui para o Ensino Médio fiquei com medo do desconhecido, mas tinha a certeza de que daria conta, afinal o Henri Wallon me ensinou que sim, eu posso, me ensinou que quando nos esforçamos e vamos atrás, nada é impossível e que nossos sonhos são mais reais do que pensamos. Na faculdade de Administração, sempre me destaquei por ter uma base muito sólida, tinha fácil entendimento das disciplinas e raciocínio rápido. Tranquei a faculdade no último ano e estou indo fazer intercâmbio nos EUA. Quando voltar pretendo terminar.

Marina Bolsoni

Julia Borges Damasceno Pereira, 23 anos, estudei no Henri Wallon de 1997 a 2010.

Parando para pensar, passei mais da metade da minha vida dentro de Henri Wallon, 13 anos nessa escola que considero minha segunda família com muito orgulho.

O Henri Wallon sempre teve esse diferencial, um ensino que não pensava apenas nas matérias isoladamente, e sim na formação do ser humano, do cidadão.
Foi no Henri Wallon que aprendi como me relacionar, a fazer amizades… e são elas que levei pra vida toda.

Quando passei para o ensino médio, tive muito medo de como seria entrar em uma escola maior, com pessoas totalmente desconhecidas, porque foram 13 anos estudando com as mesmas pessoas. Acabei tendo um pouco de dificuldade na adaptação à uma outra escola em relação às amizades, o que me fez trocar 2 vezes de escola , até encontrar um lugar onde me senti acolhida do mesmo jeito que no Henri Wallon, que foi no Nossa Senhora do Rosário.

Sou muito grata por tudo que o Henri Wallon me ensinou. Hoje estou no último semestre do curso de Arquitetura na Belas Artes e tenho muito orgulho de dizer que foi essa escola que me deu os pilares para ser a pessoa que sou hoje.

Julia Borges Damasceno Pereira

“Meu nome é Ana Carolina Santos Monteiro. Atualmente curso Psicologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie, com previsão de formação em 2021.

Estudei na Recrearte/Henri Wallon de 1998 a 2010. Ao chegar no Ensino Médio, a transição foi tranquila por conta do enfoque em criação de cidadãos que o HWR sempre proporcionou, tornando o processo de adaptação mais leve.

Até hoje me vejo falando sobre o HWR. Todas as semanas, quando converso com meu circulo social, me pego sempre enfatizando como estudar em um colégio pequeno e tão humano que fez de mim uma pessoa gigante. Minhas melhores lembranças são a importância das vivências em aulas de Artes e o “Poetas e Poesias”, pois ali, os adultos aprendiam com as crianças.

Agradeço de coração a oportunidade de compartilhar minhas experiências com outras pessoas, ainda mais experiências tão queridas como as que tive no HWR. Agora, sou grata pela educação que todos me proporcionaram ao longo dos anos. Foi uma formação muito especial, que contribuiu para que eu me constituísse como cidadã ética, principalmente. Obrigada por sempre terem apoiado as nossas ideias como alunos, e por terem dado voz e oportunidade para todos nós.”

Ana Carolina Santos Monteiro

“Me chamo Luiza Amato Iazzetti e tenho a Recrearte HWR como uma parte muito linda do que eu sou!

Estudei na escola desde os 2 anos de idade e fiquei até quando pude. Até hoje, me vejo como uma pessoa mais humana e aberta por ter estudado em uma escola assim, que valorizava as pequenas coisas que aconteciam com o meu crescimento, o jeito que eu escrevia com o coração, as minhas pequenas melhorias com inglês.

Convivi com os meus amigos e, desde pequena, passávamos intervalos fazendo piquenique, todos juntos!

Todos nós aprendemos a nos ajudar, respeitar, amar e, principalmente, entender a fase de cada um. Eu sou muito feliz por ter tido uma infância tão construtiva e por ter tudo isso dentro de mim, por ainda considerar esses amigos os meus preferidos, por conhecer os valores de cada um.

Fico orgulhosa por ter na minha história tanto sobre amor, sobre intimidade, sobre se conhecer e me reconhecer na escola. Hoje, com 23 anos, estou entregando meu trabalho final do curso de Arquitetura e Urbanismo no Mackenzie e, o que mais tenho como plano, é transformar lugares em espaços mais humanos, públicos, transformando o dia a dia e a cidade para todos nós.”

Luiza Amato Iazzetti

Meu nome é Marcelo M. Valverde e estudei na Recrearte entre os anos de 1983 e 1986, ou seja, dos meus 2 aos 5 anos. Nesse período, a escola não tinha o ensino fundamental, apenas educação infantil, tanto que o meu último ano foi o “pré”.Quando fui para a próxima escola senti falta do ambiente familiar e intimista que a Recrearte tinha, mas mesmo assim lembro que encarei tudo com muita autoconfiança, com certeza, pelo desenvolvimento que a Recrearte me proporcionou. Essa escola foi minha base, o primeiro lugar em que fiz amizades, e lembro que as professoras sempre ensinavam e reforçavam as atitudes para se ter um bom relacionamento com os amigos e colegas, por toda minha vida sempre tive facilidade para fazer amizades. Sempre soube como tratá-los com respeito e educação, isso veio da educação que recebi enquanto estive na Recrearte. Lembro com muito carinho da professora Maristela, de subir no trepa-trepa durante o recreio para ficar cantando lá em cima como se estivesse fazendo um show, das aulas com massinha, e de aprender cantigas novas.

No momento de escolher em qual escola colocar os meus filhos, não tive dúvidas, escolhi a Recrearte pois sei o valor do que recebi quando fui aluno, e quero dar o melhor para meus filhos!

Marcelo M. Valverde

“Sempre que me perguntam onde estudei no colégio, sinto muito orgulho. Explico que, desde pequena, até o 9º ano, estudei em um colégio chamado Henri Wallon, na Aclimação. Escolhi ficar lá até o 9º ano, porque acreditava que tudo o que aprendia no dia a dia tinha muito valor para a minha formação, como ser humano e para o meu papel como cidadã. Eu sentia que o ensino e o relacionamento eram adaptados a cada aluno, porque todos me conheciam. Poucos colégios hoje em dia podem dizer que oferecem esse diferencial.

No HWR, aprendi sobre direitos humanos e sobre a preservação do meio ambiente; aprendi a fazer apresentações em público de forma tranquila e natural; tive contato com conceitos e teorias também por meio de atividades lúdicas e dinâmicas. Porém, acima de tudo, fiz amigos para a vida toda, e os momentos que vivemos no colégio serão sempre as melhores lembranças.

O HWR foi a base necessária para formar o meu caráter e para consolidar conhecimentos que seriam posteriormente aprofundados no Ensino Médio, que cursei no Bandeirantes.
Hoje, já sou formada em Administração pela USP há quase um ano, e sou muito grata por tudo que o HWR fez por mim!”.

Gabriela Varela

“Eu iniciei minha jornada no Colégio Henri Wallon quando ainda era só Recrearte, em 1994! Nossa, quanto tempo!

Fiquei até 2006 quando me formei. Essa passagem para o Ensino Médio sempre assusta a gente, mas eu sabia que minha base estava sólida!

Sou professora de idiomas e completo, este ano, minha formação como Tradutora e Intérprete na Universidade Nove de Julho. (Agradecimento especial à “Teacher Z” que fez eu me apaixonar pela língua inglesa!). E um imenso agradecimento à equipe Henri Wallon, por ter me formado como ser crítico e sensível. Um grande beijo!”

Laura Vianna Amorelli